Esta obra é uma paráfrase poética do conto infantil “João e o pé de feijão”. O enredo poético é protagonizado pelo pequeno José que, forçado a deixar sua infância no campo, segue para a cidade após a chegada de “máquinas mágicas”. Transportado para os dias atuais, o gigante é apresentado na forma do caos urbano, diante do qual um jovem José vivencia a miséria, a impossibilidade do desejo e, por fim, a criminalidade. Descoberto pelo gigante, José foge e retoma seu passado com a esperança de novo futuro. José acaba sendo salvo pelo exemplo de seus pais e pelos seus laços com o solo fértil dos cafezais.