“As muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental”. Esta frase não é parte do ideário machista de uma sociedade reacionária e preconceituosa. Na verdade, ela é o prelúdio do poema “Receita de mulher”, do aclamado poeta Vinicius de Moraes. Com sua poética e sensibilidade indiscutíveis, Vinícius de Moraes nos dá uma receita saborosa do seu ideal de uma bela mulher, sem permitir meio-termo. Tudo deve ser belo e inesperado: seu rosto, seu olhar, sua boca, seu corpo (“Uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes”). É preciso que a mulher “Constitua a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável”. Até mesmo aquelas que não possuem a tal “saboneteira” gostam de se sentir assim: belas. Dificilmente alguém encontrará uma mulher que diga: “Eu sou feia, eu quero ser feia e você não se meta!”
Qual a sua opinião sobre o tema? Há alguns dias, fiz uma pesquisa nas redes sociais lançando a seguinte pergunta: “A beleza é fundamental ou o que importa é a beleza interior?”. A grande maioria das pessoas respondeu o que achamos ser o óbvio: o que importa realmente é a beleza interior. Mas eu pergunto: será? Então porque não existe “salão de feiura?”. Por que as indústrias da moda, de cosméticos, fitness e de operações plásticas a cada ano aumentam o seu faturamento? Por que tantas pessoas consideradas lindas entram em depressão e até se suicidam?
Esses questionamentos estão neste livro que ora é bem humorado, ora fala muito sério. Mas não deixa de dar o seu recado! Adquira agora mesmo o seu e compartilhe a sua opinião.
Boa leitura!
Mizael Xavier