Perdoar é responder de uma forma particular a alguém que tratou alguém mal ou mal. O perdão é, portanto, uma relação diádica que envolve um infrator e uma parte injustiçada, e é considerada uma forma de as vítimas de delito alterarem tanto o seu estatuto como o estatuto de infrator, reconhecendo, por exemplo, que ultrapassam uma transgressão moral. Comumente, pensa-se que o perdão envolve a abdicação de certas emoções negativas para com o infrator, a paciência das reações negativas contra o infrator, e possivelmente a restauração da relação com o infrator. Muita discussão filosófica sobre o perdão centra-se em três questões primárias: (1) Qual é a natureza do perdão — o que se deve fazer para perdoar; (2) Quem tem de perdoar — quando está em condições de perdoar um infrator; e (3) Quais são as normas que regem o perdão — quando o perdão é moralmente bom, certo ou louvável?