Entre os homens americanos, há uma diferença de 15,4 anos na esperança de vida entre asiáticos e negros urbanos de alto risco, onde estes grupos constituem, respetivamente, os melhores e piores grupos de homens na análise das “oito Américas” da mortalidade nos Estados Unidos por Murray e colegas (2006). Entre as mulheres americanas, a diferença correspondente na esperança de vida é de 12,8 anos, embora o pior grupo de mulheres seja os negros rurais do sul de baixo rendimento (‘America 7’) em vez de negros urbanos de alto risco (‘America 8’). Perante isto, estas desigualdades na esperança de vida americana são seriamente injustas.Se nos virarmos para o contexto internacional, as desigualdades na esperança de vida de uma magnitude semelhante podem ser observadas mesmo entre os países mais pobres e a média global: Em 2011, a esperança de vida em 19 países era de 15 anos ou mais abaixo da esperança de vida global de 70 anos; e esta média global foi 13 anos abaixo da esperança de vida no Japão e na Suíça, que tinha as médias nacionais mais altas de todas (OMS 2013, Quadro 1).