Epigênese e Pré-formação são duas formas persistentes de descrever e procurar explicar o desenvolvimento de forma orgânica individual. Cada indivíduo parte de material que não está formado, e a forma emerge apenas gradualmente, com o tempo? Ou o indivíduo começa de uma forma já pré-formada, ou predelineada ou pré-determinada? As questões são parte metafísica: o que é que existe — forma ou também a não formada? E são em parte epistemológicos: como sabemos – através de observação ou inferência? O debate tem permanecido desde os tempos antigos, e hoje joga-se como deterministas genéticos apelam aos já “formados” através da herança genética, enquanto outros insistem na eficácia da plasticidade ambiental. Natureza ou nutrição, epigênese ou pré-formação, determinismo genético ou livre de desenvolvimento, ou é possível alguma versão de um meio termo? Estes são os termos desta discussão perene, e os pressupostos subjacentes moldam os debates sobre quando a vida começa e têm profundas implicações bioéticas e políticas.