Este livro é uma ocupação. Ocupamos este espaço e o tomamos por terra fértil às denúncias do que experienciamos neste momento de pandemia. Escritos e experiências que expõem fraturas, dores, angústias. Escritos de/por aquelas/es sem-direito-de-parar. Resistir, portanto, é ato político. Resistimos ao silenciamento que massacra, resigna e adoece, escrevendo. Escrevemos e nos posicionamos contra o controle remoto, a reinvenção tecnicista, a “neutralidade”, o adoecimento docente e discente, a pseudoformação e todas as formas de mordaça e alienação colocadas no caminho da educação libertadora e emancipatória. Escrevemos para tensionar os nós em nós. E em quem nos lê. Por fim, escrevemos para tentar adiar o fim do mundo. Será uma utopia?