A filosofia no Chile, como no resto da América Latina, tem sido uma busca acadêmica desde a conquista e o estabelecimento do Novo Mundo por Espanha e Portugal no início do século XVI. Pouquíssimos filósofos se aventuraram além dos muros de instituições acadêmicas ou religiosas (geralmente a mesma) durante todo o período colonial, que terminou na maioria dos países da América espanhola (com exceção de Cuba e Porto Rico) no início do século XIX. Mesmo após a independência, a filosofia permaneceu um empreendimento fundamentalmente acadêmico. O Chile, em contraste com outras nações da região, mostrou notável continuidade institucional, com exceção dos anos de regime militar no último quartel do século XX.