Étienne Bonnot, Abbé de Condillac, foi o principal expoente de um relato radicalmente empirista do funcionamento da mente que desde então passou a ser chamado de “sensacionismo”. Enquanto o empirismo de John Locke seguiu uma rejeição de princípios e ideias inatas, Condillac foi além e rejeitou as habilidades inatas também. Em sua versão do empirismo, a experiência não apenas nos fornece “ideias” ou as matérias-primas para o conhecimento, mas também nos ensina a focar a atenção, lembrar, imaginar, abstrair, julgar e raciocinar.