Uma delicada tentativa de se desvencilhar dos fantasmas do pai e de um namorado dão o tom a esse ensaio sobre amor, ciúmes, encontros e identidade.
“Acredito que todos os pais nos levam à terapia, os que não quiseram assumir os filhos são motivos clássicos, têm aqueles que assumiram mas nunca cuidaram, têm os que sustentaram e ainda assim não cuidaram, até mesmo os pais amorosos acabam sendo alvos de reclamação. Como um filho pode retribuir tudo que aquele pai tão bom fez por ele? Seja pela ausência ou pela proteção excessiva, tenho a impressão que acabamos todos no mesmo lugar.”