Nunca passou pela minha cabeça escrever algo fora das tarefas escolares, ou de trabalhos de conclusão em cursos que realizei. Não me considerava apto ou com talento suficiente para colocar no papel coisas que fossem interessar a outros.Mas, nas inúmeras vezes que encontrava algum aluno, lembrava situações pelas quais tínhamos vivido. Aquelas lembranças ficavam por um tempo na minha cabeça, como se estivessem me provocando: “Me escreve…” E eu tinha tanto prazer em lembrar, parecia estar vivendo aqueles momentos novamente, com a mesma emoção. Como diz o ditado, recordar é viver. Também, quando contava para alguém as histórias que seguem, as pessoas me perguntavam por que não escrevia. Sendo assim, deixei de lado a autocrítica literária e me autorizei a colocar aqui vivências e situações que me são valiosas e, talvez, também aos meus alunos.