“Uns precisam dos outros, nós também precisamos!”Assumir o papel de cuidar, de estar sempre disponível, de doação de si mesma constante, de olhar sempre para fora, para as questões que pertencem a outros, pode significar assumir demandas que nunca têm fim. Ajudar a outros não teria nada de errado se não nos levasse, quando acontece de forma desenfreada e desequilibrada, à tristeza, ao enfraquecimento e ao adoecimento interno. Este livro digital encaminha a leitora a conhecer um pouco sobre o cenário de histórias humanas, experiências vivenciadas através de jornadas reais sobre a necessidade do reconhecimento quando o “cuidar” deixa de ser saudável e começa a entrar na rota, a praticar o autoabandono. Pouco se fala sobre esse assunto, mas muito se vivencia, e ele faz parte da vida de muitas mulheres em algum momento.De forma sutil, muitas adotam o papel de “salvadora” de “eterna cuidadora”, o que pode ter sua origem na forma como fomos ensinadas, a grande maioria das mulheres é ensinada desde cedo a cuidar, cuidar e cuidar tudo bem até aí, mas e o que acontece quando precisamos ser cuidadas e não reconhecemos isso? Quando chegamos ao ponto de uma busca interna e incansável por reconhecimento e valorização dos outros que não vêm? Quando se mostra uma face negativa, que traz um cansaço mental absurdo? É aí que este livro vai chamar a sua atenção, aos sinais que vc pode estar emitindo e não enxergando uma possibilidade de se olhar, se cuidar de forma mais saudável. Através de muita sensibilidade e um carinho imenso por vidas, é compartilhado com vocês, agora, um pouco do resultado da escuta clínica da autora, enquanto psicóloga, com o objetivo de que você tente redirecionar a sua atenção para uma pessoa fundamental na sua vida: você!