Ryan e Maya são dois adolescentes, dois jovens em processo de aprendizagem, duas identidades em construção. Há em cada um de nós, leitores, traços de ambos. Identificamo-nos, ao longo dos capítulos, com traços da personalidade das personagens principais, talvez como espelhos a refletir o que fomos ou estamos sendo, talvez como espelhos em parte quebrados, possibilitando que fixemos o olhar, contemplando aquilo que o reflexo, que acostumamos a ver como verdadeiro, já não nos permite ver.