Durante o regime militar os passos do arcebispo de Natal, dom Nivaldo Monte estavam sendo seguidos por arapongas da comunidade de informações do governo. Coordenador da rádio Rural da Arquidiocese de Natal, diretor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entidade que denunciava prática de torturas na ditadura, dom Nivaldo tinha as homilias gravadas, suas entrevistas publicadas em jornais, recortadas e arquivadas para formar um “dossiê” que circulava entre os órgãos de inteligência do regime militar. No livro o autor relata algumas curiosidades do trabalho da chamada “comunidade de inteligência” como a “operação igreja”, realizada pela PF da Bahia que consistia numa fábrica de fake-news: os agentes criaram personagens fictícios que “escreviam” cartas aos jornais difamando o clero progressista como se fossem leitores comuns. Cita também o dossiê que a PF dispunha sobre a freira Irmã Dulce, a Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira.
O que os jornais publicaram sobre o e-book.
Jornal A TARDE (SALVADOR – BA)“O autor oferece ao leitor mais um capítulo da história tenebrosa dos chamados ‘anos de chumbo’.(…) O escritor, profissional gabaritado da imprensa, que trabalhou no Jornal da Bahia e Rádio Jornal do Brasil e foi repórter especial de política no jornal e Agência A TARDE, além de ter atuado como repórter especial e correspondente da Agência Estado e jornal O Estado de São Paulo, apresenta um trabalho de pesquisa digno de méritos”.(12.7.2021)
O link da matériahttps://atarde.uol.com.br/cultura/literatura/noticias/2176133-monitoramento-de-dom-nivaldo-monte-pela-ditadura-militar-e-tema-de-livro
Jornal TRIBUNA DO NORTE (NATAL – RN)“De acordo com os documentos obtidos pelo, é possível afirmar que Dom Nivaldo foi monitorado em meados dos anos 1970 até, pelo menos, 1985, ou seja, o monitoramento seguiu mesmo após o fim oficial da ditadura”. (20.9.2020)
O link da matéria:http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/livro-traz-provas-do-monitoramento-a-dom-nivaldo-monte-na-ditadura/490295