Questões recentes como a digitalização da mente e sua perpetuação em softwares de simulação, intrigam cientistas e filósofos, sobre a questão filosófica existencial mais antiga do mundo civilizado: Quem sou eu?O primeiro conto dessa mini antologia, reflete essa questão da virtualização da vida como uma das opções para se viver no futuro, em um mundo desmaterializado e passível de ser manipulado, como qualquer objeto digitalizado. É um conto em um estado pós-singularidade tecnológica de Ray Kurzweil.Outros contos curtos são alegorias sobre a geração espontânea, a solidão no espaço sideral, o “cérebro na caixa”, a origem da inteligência e do mercado imobiliário, as dificuldades de se lidar com as dimensões, a multiplicidade de mundos e das muitas formas de se reproduzir, e finalmente, o valor dos livros e do conhecimento.