Aída nasceu livre, mas foi escravizada ainda na infância e levada até uma fazenda de café no Vale do Paraíba para servir como mucama da segunda esposa e sobrinha do Comendador Fernão de Oliveira Gusmão. Em pouco tempo, ela se verá envolvida em um dos maiores levantes e fugas coletivas de sua época.— Eu sou uma mulher livre, cuja história de vida foi deturpada pelos homens que me submeteram à condição de escrava. Apenas mais uma entre tantas que só preenchem as páginas dos anúncios de jornais: ora como um mero objeto, ora como uma criminosa, ora como um animal.