Tudo se perpetua através do amor e do sexo. A poesia se impõe como forma de fixar desde o milésimo de segundo que desencadeia o gozo até a eternidade das vidas que encontraram o amor. O amor que se manifesta na carne, desejos profanos ou sagrados; o amor que se manifesta na alma, em uma linha sutil que enlaça todas as formas do verbo mais escrito pelos poetas.A escrita de Sürya revela as dualidades masculino/feminino em cada eu lírico que ela explora: Senhora de si, permite-se dominar ou ser dominada; amar, ser amada ou rejeitar o amor que não mais lhe convém, bem como desnudar a relação do ponto de vista de qualquer sexo.