A passagem da adolescência para a vida adulta da pernambucana Juliana Pontes Cavalcanti, radicada no Rio de Janeiro após a morte dos pais, foi cheia de percalços. Um processo necessário que a tranformou em uma jovem resiliente e forte para superar as questões do passado, viver o presente e olhar o futuro. Juliana mora na avenida Delfim Moreira, no Leblon, com os avós, Eulálio e Amanda. Ela faz do pedaço de praia de sete quilômetros, entre o Posto 12 e 7, o seu universo particular. Juliana conheceu Rodolfo nas pedras do Arpoador. Ele é italiano e está a trabalho no Rio. É um conhecido fotógrafo aventureiro. Com Rodolfo, Juliana descobre o amor. Mas ele precisa retornar à Europa para realizar um projeto de dois anos pelo continente asiático. Juliana decide voltar ao Recife, após dez anos ausente da cidade onde nasceu. Ela também tem uma missão a cumprir: enfrentar os medos do passado e fechar o ciclo da última etapa de uma terapia iniciada aos dezesseis anos. No Recife, ela conhece o produtor artístico Alejandro, um espanhol bon vivant. Eles se apaixonam e passam a viver juntos até o dia do telefonema de Rodolfo. Ele está no Rio de Janeiro e quer vê-la. Juliana precisa decidir se quer continuar a viver no Recife com Alejandro com quem é feliz e tem o melhor sexo; ou voltar ao Rio e arriscar uma nova etapa com o homem que a fez sentir o amor verdadeiro.