Longe dos holofotes da política e dos conturbados embates do nascente regime do Estado Novo, uma mansão de descanso privada, isolada nos planaltos cariocas, acolhia uma equipe de trabalhadores domésticos. Essa era a casa de lazer de Getúlio Vargas, desconhecida por muitos, apesar dos segredos que ela guardava. Essa equipe de trabalhadores domésticos, liderada pelo mordomo do Presidente e composta de elevada pluralidade, estava acostumada com as rotineiras intrigas domésticas que todo o convívio em comunidade suscita; desafios em manter a casa organizada, desafios em conciliar rotinas individuais, dentre outros. No entanto, em um dia aparentemente normal, o sumiço de um documento na casa muda a rotina dos trabalhadores, trazendo a tensão política do contexto da época para o lar-doce-lar, antes impermeável dos perigos do mundo externo. O mordomo do Presidente descobre que o tempo urge enquanto os segredos da casa não forem revelados, confundindo as intrigas domésticas com as políticas.O livro é um romance histórico que se aproveita de pesquisas acadêmicas feitas pelo autor, no campo da História do Direito. Entretanto, a presente obra é literária e não possui natureza biográfica, historiográfica ou acadêmica. Com exceção das figuras públicas mencionadas na obra, as demais personagens são fictícias.