A discussão sobre diversidade está em alta! Então, quais características hoje podem ser verificadas na produção audiovisual brasileira?
Segundo André Fischer (MixBrasil/@ccdiversidade), “há mais de 20 anos Wilton Garcia vem se debruçando sobre as diversas representações de corpos dissidentes na mídia e sociedade brasileira contemporânea, com especial atenção àquela por vezes chamada homocultura”.
Esta coletânea reúne textos que celebram a manifestação da diversidade no audiovisual brasileiro, diante da linguagem de cinema, documentário e videoclipe, na expectativa de fomentar o debate nos campos contemporâneos da comunicação e da cultura. Esses trabalhos discutem o protagonismo emergente das comunidades LGBTTQIA+, tendo como objeto de estudos alguns produtos audiovisuais.
São onze obras audiovisuais distribuídas em dois videoclipes musicais de Jhonny Hooker Corpo fechado e Flutua. Mais três documentários Dzi Croquettes, Julliu’s bar e Olhe pra mim de novo. Também, têm as leituras de quatro Filmes Eu não quero voltar sozinho, Praia do futuro, Febre do Rato, além de Elvis e Madona (2009). Por último, emerge o protagonismo feminino em Como Esquecer e Nome Próprio.
Na escolha dessas narrativas, a diversidade cultural/sexual atrela-se à identidade de gênero como performance para a discussão de tensões sociais, fenômenos, valores e manifestações culturais. Os ensaios estão arquitetados como capítulos de livro ao demonstrar estratégias de diversidade no Brasil.