Tudo o que penetra no entendimento humano chega pelos sentidos. A primeira razão do homem é uma razão sensitiva; é ela que serve de base para a razão intelectual: nossos primeiros mestres de filosofia são nossos pés, nossas mãos, nossos olhos. Substituir tudo isso por livros ou pessoas não significa ensinar-nos aprender a pensar, significa ensinar-nos a nos servir da razão de outra pessoa; significa fazer crer em muita coisa sem jamais saber algo.