“Todos somos filhos de Deus!” “Afinal, eu também sou filho de Deus! ”Frases como essas fazem parte de todas as coletâneas de citações populares. E freqüentemente as ouvimos, enunciadas sempre que alguém quer levar vantagem em alguma coisa, ou quer defender-se, ou quer ser tratado como igual aos demais. Frases assim são utilizadas como sinônimos da igualdade humana, como uma paráfrase do artigo 1º da “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, que reza: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direito.” Um dos pontos doutrinários ressaltados na Confissão de Fé de Westminster, adotada pela Igreja Presbiteriana, deixa claro que o delito dos pecados de nossos primeiros pais foi imputado a todos os seus descendentes, pois eles são o tronco da humanidade. Assim, toda a humanidade perdeu sua comunhão original com Deus, tornando-se morta em delitos e pecados. Espiritualmente, o homem não regenerado está morto, corrompido, depravado. Que relação filial poderia manter com Deus nesse estado? Assim, surge a necessidade da adoção para que o homem regenerado (gerado novamente) participe da filiação divina. O único filho “natural” é Jesus Cristo. Nós somos filhos adotivos, tornados assim pelo Pai, no desejo de constituir uma família para Jesus Cristo. (Ef 2.19) O conhecimento deste tema – a adoção – deverá fazer-nos ainda mais gratos àquele que nos salvou e, por meio de quem, somos adotados como filhos: Jesus Cristo.