O discurso publicitário, na maioria das vezes, não dáoutra opção aos consumidores que não seja a de consumir. Consumir cada vez mais, natentativa de encontrar alguma satisfação, mesmo que passageira. A propaganda coloca asmercadorias na posição de objetos que brilham aos olhos do sujeito, e que Lacan chamou deobjetos “a”2, o objeto causador do desejo. Depois, os transforma em objetos do desejo, que,mesmo que não ofereçam ao consumidor o acesso total à satisfação, ainda sim, causarãoalgum contentamento. A mercadoria, essa pode ser qualquer uma, o que importa é o efeitoque ela produzirá no sujeito. Ou melhor, o que importa é que existam cada vez mais “sujeitos”desejantes, para consumir, infinitamente, as mercadorias oferecidas pelos anunciantes. Isso éo que alimenta o sistema capitalista.Com o auxílio luxuoso sobre o inconscênte descrito por Sigmund Freud,um vasto universo se abriu.Aprenda passo a passo nesse ebook as táticas usadas no mundo inteiro pelo poder criativo da publicidade.Janio Costa