A coletânea de Contos Eróticos, Prisioneira, traz consigo a bem-aventurada miscelânea entre a alta e disciplinada escrita e o mundo despudorado e apaixonante do sexo. Nesta junção de paixão pela escrita e desejo transcrito, trago nada mais que a vontade de saciar o leitor na mais bela gramática, ortografia e leitura, hoje definida, erótica. A obra vai além, pois este que a escreve, com todo o seu coração, criou-a na esperança de sufocar e aniquilar o preconceito que ronda o mundo da literatura erótica, mostrando que é possível ter uma leitura agradável, não-agressiva e apaixonante. Prisioneira é a primeira e última obra que escrevo neste tema, pois fora escrita num momento necessário para o desenvolvimento da escrita e de maneira alguma merece padecer no esquecimento do fundo da gaveta.