“Foi então que, após três dias, decidi pôr fim à minha vida. Amarrei um lençol ao ventilador de teto e em seguida fiz um nó de forca no meu pescoço, subi na cadeira e… Eu pude sentir o tecido do lençol apertando a minha garganta e o ar se esvaindo cada vez mais. Aos poucos fui perdendo a consciência, até que… Eu acordei. Eu acordei, deitada em uma maca, com os pulsos amarrados nas barras de titânio da lateral, um anel ao redor da minha cabeça, alguns eletrodos conectados ao meu peito e tubos nas minhas veias. Era uma sala cinza azul escuro, com as paredes meio espelhadas, e eu estava no meio. Uma mulher de roupas sociais adentrou a sala. – Olá de novo, Elisa.”