“Amor em tempo de vírus” é uma narrativa que trata dos três grandes desafios que envolvem a vida. É um diálogo que pretende apontar as formas como a humanidade se relaciona, diariamente, com o amor, o tempo e a morte. Por serem abstratas, elas pertencem ao exercício do pensamento e da reflexão e o entendimento que temos sobre as mesmas é variável no tempo e no espaço cultural.Inspirado na narrativa fílmica “Beleza Oculta” (2016), o livro procura, ao longo dos seus três capítulos fazer o leitor pensar sobre a inquieta pergunta: “Qual o seu grande por que”? – a narrativa fílmica tem como proposta a ideia de que existe um propósito para todas as pessoas no mundo: “Amor, tempo e Morte. Essas três abstrações conectam todos os seres humanos da Terra. Tudo o que desejamos, tudo o que tememos não possuir, tudo que, no fim, acabamos comprando, é porque, no final de tudo, nós ansiamos por amor, desejamos ter mais tempo e tememos a morte”.O livro trata, portanto, da nossa realidade prática e uma representação do nosso cotidiano, nossas paixões secretas, uma amostra da forma como nos relacionamos com os outros e onde o desejo de se obter o ideal romântico de “felizes para sempre” nem sempre é possível. E mais, é uma afirmação de que a felicidade, objetivo maior de todas as pessoas, jamais pode ser explicada a partir de especulações que tentam dar a ela um conceito de universalidade e concretude, pois ela é algo tão intenso e bom, mas que é percebida apenas como pessoalidade e intimidade do próprio ser. Se os tempos da COVID-19 são incertos e nos exigem muito cuidado e isolamento social, que lições podemos deles tirar? A proposta do livro é apresentar o verdadeiro sentido da palavra amor, afirmar que o tempo pode ser melhor aproveitado e que, mesmo diante dos perigos da morte, é preciso ter esperança, afinal, a vida é dádiva que deve ser experimentada em todo e qualquer tempo.Por ser um guia prático de esperança, o ideal do livro é transmitir uma mensagem de solidariedade e apoio ao leitor, afirmando-lhe que todas as coisas que estão acontecendo não representam o fim da humanidade, mas um momento de aprendizado que nos ajude a compreender nossa finitude, a fim de que, com a passagem dessa etapa da vida, possamos cantar e contar o nosso triunfo sobre os trágicos dias que enfrentamos e nos mantivemos distantes das pessoas que mais amamos e das coisas que gostamos de fazer.