⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Na maior parte do material que foi reimpresso ao longo do último meio século, a teologia pactual foi apresentada como se implicasse necessariamente na doutrina e na prática do batismo infantil. Nós poderíamos preencher muito espaço aqui simplesmente listando os livros que assumiram essa posi-ção. Muitos de nós, no entanto, não foram convencidos dessa estipulação por acreditar que se trata de uma consequência desnecessária de raciocínio teoló-gico. Acreditamos que é muito possível, e até mesmo necessário, formular uma teologia pactual baseada em exegese que defenda a centralidade e a continuidade do plano divino da redenção através dos tempos sem cair na dedução de que o batismo infantil deve fazer parte dessa doutrina.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Infelizmente, tem havido poucas obras disponíveis que lidam com essas questões em um profundo nível exegético e teológico. Os livros escritos de uma perspectiva pedobatista frequentemente rejeitam o ponto de vista do credobatista (isto é, o batismo de crentes) e aqueles que defendem o batismo de crentes frequentemente falham em se esforçar o suficiente para apresentar um sistema pactual plenamente desenvolvido. O resultado é que os pedoba-tistas raramente ou nunca consideraram a possibilidade de uma posição pactual credobatista e muitos batistas são simplesmente ignorantes quanto a centralidade da teologia pactual e de sua utilidade na defesa de suas próprias crenças. Este livro é uma tentativa de começar a corrigir essa deficiência.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀— James M. Renihan, Ph.D.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀É estranho que A Discourse of the Covenants, de Nehemiah Coxe, não tenha sido reimpresso desde que apareceu pela primeira vez no século XVII, visto que alguns de nossos antepassados batistas calvinistas — homens como John Sutcliff de Olney — parecem tê-lo apreciado profundamente. Seja como for, essa nova edição é extremamente bem-vinda, pois demonstra claramente que os batistas calvinistas do século XVII, como Coxe — e seus descendentes modernos neste século — fazem parte da corrente da teologia reformada que adveio do trabalho de reforma de homens como Ulrico Zuínglio, João Calvino, Heinrich Bullinger e Teodoro Beza. Mais vezes do que consigo enumerar — e pessoalmente acho isso muito frustrante — ouvi a teologia reformada ser definida de tal maneira que exclui aqueles que defendem o batismo de crentes. Esta obra valiosa ajudará a esclarecer essa questão.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀— Michael A.G. Haykin, Th.D.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀A obra de Nehemiah Coxe sobre a doutrina das alianças é um importante escrito por um eminente teólogo batista particular do século XVII. Sua republicação está muito atrasada. Como um bônus, o leitor tem o próprio Coxe resgatado da obscuridade através de uma introdução bem pesquisada pelo Dr. James M. Renihan. E visto que Coxe referiu os seus leitores à análise de John Owen sobre a natureza e as diferenças entre a Antiga e a Nova Aliança, a exposição de Owen sobre Hebreus 8:6-13 está incluída. Tanto o texto de Coxe quanto de Owen foram editados de maneira leve e sensível, e foram acrescentadas notas explicativas. O ensaio de Richard C. Barcellos posiciona o ensino de Owen sobre o pacto firmemente dentro do consenso reformado mais amplo. O livro como um todo tem aplicação prática moderna. Isso mostra que os batistas reformados têm uma doutrina sobre o pacto consistente e bem fundamentada do ponto de vista argumentativo. Também mostra que os pais batistas particulares do século XVII, embora enfatizassem a novidade da Nova Aliança, argumentavam que o Decálogo permanece como uma regra de vida para o crente. Esta obra é um recurso importante para os batistas reformados do século XXI.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀— Robert W. Oliver, Ph.D.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀