Um rio não pode beber da sua própria água e muito menos pode nela se lavar, assim são as frondosas fruteiras das nossas lindas terras, elas produzem lindas e generosas frutas, mas não podem provar o sabor delas. É mesmo da vida, somos serviçais apenas, portanto, temos o dever de servir aos outros, assim é o nome que ostentamos, fomos atribuídos e não escolhemos, eis o dilema da vida, que na verdade é o dever de ser poeta, por isso me sinto honrado com tamanha oportunidade de prestar o meu contributo.