Não há como o fauno escolher outro caminho, que não venha a ter horário marcado com as coisas das entranhas. A imaginação liga a libido ao cosmos, sem discernir entre o que provoca câimbra e a lascívia aguda do orgasmo entalado na garganta. Tudo fica nas meia-palavras. Coisas da meia-luz. Sem rastros, apenas cheiro. Humores da madrugada. Nada como acordar molhado. Talvez seja só relento.