Durante séculos, fizeram-se ingentes esforços para ensinar e valorizar o desinteresse às pessoas, dizendo-lhes que desejar alguma coisa para si próprio (há muito de errado nessa iniciativa) era equivalente a ter mau caráter. Em vez disso, a lição dos mestres é “Ama o teu próximo como a ti mesmo”; acrescente-se que esse ensinamento implica obviamente cada um se amar a si próprio. Sem essa conduta, não haverá possibilidade para o melhoramento do eu. Até uma simples ameba luta para conservar intacta a sua própria matéria. Por que não deve alguém amar a si mesmo, sem o qual nada seria? Cada homem é parte integrante do mundo e isso quer dizer que deve olhar-se no contexto universal e com auto-estima crítica. Se aprende a analisar suas fraquezas, há de alcançar o poder de apreciar e de usufruir das boas qualidades que descobriu em si mesmo. Entretanto, se padece ainda de exacerbação do ego, a auto-análise pode fornecer-lhe os meios de segurança, que vão aliviá-lo das aflições da alma.A presente obra divide-se em cinco grandes partes, cada uma com seus diversos capítulos: auto-análise, auto-ajuda, novos caminhos, autopsicoterapia, depressão e ansiedade.