O que somos, onde estamos e os significados que atribuímos a tudo, esmagam-nos entre as pequenas histórias e os grandes mistérios. Os contos conduzem-nos a realidades que existem para lá das personagens, dentro de nós. Da simplicidade de uma conversa, à profundidade dos enigmas, que trazem em si mais perguntas do que respostas, as palavras obedecem a códigos mágicos, com os quais evocamos a ciência, mas também, a religião ou a arte. Quanto mais tentamos explicar o que produzimos e o que nos rodeia mais perdidos ficamos e a haver algum grande segredo na (para a) vida talvez seja precisamente a capacidade de nos perdermos em cada reencontro, reinventando as histórias que tornamos nossas.Contos curtos, completos e auto-conclusivos.