Na história da filosofia ocidental, poucos pensadores conseguiram gerar tanta controvérsia e confusão quanto Karl Marx. Uma questão pegou nessa controvérsia e atolou na confusão a presença de linguagem avaliativa nas obras “posteriores” de Marx. Críticos aproveitaram sua presença, argumentando que ela contradiz sua teoria da história, tornando sua crítica à economia política nada mais do que ideologia proletária. Essas críticas são baseadas em uma inconsistência que é apenas aparente. Como esta dissertação demonstrará, Marx é capaz de combinar de forma consistente e objetiva avaliação e descrição em seus trabalhos “posteriores”, porque embutido em seu método dialético é uma ética de AUTORREALIZAÇÃO que chamo de Humanismo Dialético.