A autora apresenta um compilado de acontecimentos que marcaram a sua trajetória do tradicionalismo gaúcho, que iniciou ainda criança, antes de completar quatro anos de idade. O pano de fundo dessa trajetória traz consigo as grandes transformações que ocorreram, nos últimos cinquenta anos, em áreas como: as comunicações, a informática, os transportes e, principalmente, a cultura e as artes.O texto apresenta três capítulos: os caminhos vivenciados; os caminhos construídos; e os caminhos vislumbrados. Os caminhos vivenciados compreendem os anos de 1965 a 1986 e revelam a criança até os primeiros tempos como Engenheira Civil, constituindo-se em momentos de observação, estudo e aprendizados dentro do tradicionalismo gaúcho. Os caminhos construídos designam os anos de 1987 a 1997 e marcam a década das propostas e da realização de mudanças estruturais no MTG. No ano de 1987, a autora participou, no Congresso Tradicionalista, pela 1ª vez com direito a voz e voto. Em 1997, ela encerrou o seu mandato de 1ª Vice-Presidente do MTG/RS, responsável pela Administração da instituição, que já reunia milhares de entidades filiadas. Essa atividade era uma novidade no comportamento tradicionalista feminino da época. Os caminhos vislumbrados trazem ideias, pensamentos e as observações decorrentes de momentos mais atuais, ou daqueles nos quais ficou distanciada das atividades tradicionalistas, como no período em que se dedicou à implantação da profissão e da criação do primeiro curso brasileiro de graduação em Engenharia Acústica.Esse registro não tem a pretensão de ser um documento histórico, mas constitui-se num relato de fatos que a autora vivenciou, ajudou a construir, ou vislumbra para o presente e o futuro do tradicionalismo gaúcho. Você é convidado(a) a viajar no tempo… Lembrar ou conhecer: lugares, objetos, eventos, pessoas, costumes. Assim, espera-se inspirar outras pessoas na construção de seus próprios caminhos.