Atualmente, uma das profissões que se tornou expoente, em termos de implantação de novas tecnologias, é a aviação, que emprega, de forma maciça, a informática, eletrônica e materiais complexos nas operações e no gerenciamento de máquinas cada vez mais extraordinárias. Hoje existem inúmeras instituições de ensino e universidades que preparam metodicamente, desde pilotos até engenheiros espaciais.Mas não foi sempre assim. Os pioneiros do ar aprenderam as técnicas necessárias para voar de forma bastante diversa. Enquanto alguns foram científicos e acadêmicos, outros foram completamente empíricos, embora todos tenham ousado de alguma forma mais particular. Alguns pagaram esta ousadia com a vida, outros aprenderam lições importantes que seriam repassadas para que mais gente pudesse desenvolver a atividade com mais segurança.Ao rever o século passado, percebemos centenas ou até milhares de situações que foram cruciais para o homem sair do chão e conquistar o espaço. Porém, passa facilmente despercebido a forma que foi utilizada para aprender ou ensinar os conhecimentos e habilidades necessárias para fazê-lo.Uma releitura deste centenário, buscando uma perspectiva diferente, aflora uma linha de exploração que parece não ter fim. Homens e máquinas, projetos e iniciativas, sucessos e fracassos foram observados procurando-se a perspectiva do ensino e absorção do conhecimento.
O resultado é formidável: decolamos para explorar o espaço em menos de 100 anos e o verdadeiro aprendizado nem começou.