(Fantasia Épica escrita em Terceira Pessoa) Quinta Lua é um “evangelho” passado em um mundo completamente exótico. Não há humanos ou criaturas conhecidas previamente pelo leitor; como animais, monstros ou raças clássicas. No Tomo I, é contada a jornada de Yîarien com seu séquito que tem a sagrada missão de reunificar seu povo divido pela guerra enquanto busca reconhecimento e tenta sobreviver à caçada de impiedosos inimigos. Decisões difíceis são tomadas, alianças são forjadas e ela aprimora seus dons, sendo ela a única de uma sub-raça extinta.
“A Matriarca nos governava com sua eterna sabedoria. Todos eram seus filhos. Todos eram seus irmãos. Ela era o alicerce do Panteão, a entidade acima das divindades, a soberana sobre os sagrados. Nenhuma criatura em terra fora mais poderosa e generosa do que ela, e diziam que sua forma física era tão pura, que nem mesmo o solo ousava macular seus pés descalços com impurezas.
Esses foram outros tempos, em uma Era gloriosa há muito findada… A calmaria celestial cessou, e a presença da Grande Mãe se esvaneceu. Desentendimentos, traições, guerras e toda sorte de desgraças recaíram sobre nós, pois, em sua ausência, somos filhos cegos e desorientados.
Não houve esperança entre os mortais, até que a nova deidade surgiu em meio as ruínas. Uma fêmea singular, dotada dos mesmos talentos da antiga Mãe Rainha, iniciou sua jornada por reconhecimento entre seu povo destruído para buscar a reunificação.
Mas o mundo havia mudado… Naquela Era, nem todos acreditavam no matriarcado, e aqueles que conquistaram o poder não estavam dispostos a cedê-lo para a herdeira do trono.”