Este artigo apresenta e avalia argumentos que sustentam que um procedimento de aprovação para organismos editados por genoma para alimentos ou ração deve incluir uma ampla avaliação das preocupações sociais, éticas e ambientais; a chamada avaliação de não-segurança. O cerne da análise é a exigência da Lei norueguesa de Tecnologia Genética para que os impactos éticos, éticos e sociais de um organismo geneticamente modificado sejam avaliados antes da aprovação regulatória dos novos produtos. O artigo dá uma visão geral de como essa exigência tem sido implementada na prática regulatória, demonstrando que tal avaliação é viável e justificada. Mesmo em situações em que organismos editados por genoma são considerados comparáveis a organismos não modificados em termos de risco, a tecnologia pode ter , além de benefícios sociais, impactos negativos que justificam avaliações do tipo exigidas na Lei. A principal razão é o caráter disruptivo das tecnologias de edição de genomas devido ao seu potencial para soluções inovadoras na agricultura e aquicultura combinadas com o quadro econômico moldado pelo sistema de patentes. A alimentação é fundamental para uma boa vida, biologicamente e culturalmente, que garante procedimentos de avaliação mais rigorosos do que o necessário para outras indústrias, pelo menos em países como a Noruega com uma forte tradição de controle nacional sobre mercados agrícolas e programas de reprodução.