Neste artigo, elucida a função da “redução transcendental” (doravante, “a redução”) em relação a um problema epistemológico específico. Husserl chama o engajamento com esse problema de “epistemologia radical” e acredita que a redução é necessária para tal epistemologia (Hua II, p. 58; Hua VI, pp. 77-78). Em certas ocasiões, ele até insiste que a redução não é nada mais do que permanecer atento ao nosso problema epistemológico (Hua II, pp. 5-6; Hua X, p. 346; Hua XXIV, p. 410). No entanto, uma formulação correta do problema requer muito trabalho fenomenológico. Assim, para evitar equívocos, será necessário prestar considerações preliminares nas Seitas. 2–6. Só em Seitas. 7-12 poderemos apresentar o problema e a solução de Husserl para ele.