Quando se faz uma cética reflexão quanto a um significado para a existência, têm-se uma inesgotável fonte de niilismo bruto que precisa ser lapidado. As ideias vêm à mente com extrema violência e tendem a sair como desabafos se forem transcritas.De um lado, a grande parte da humanidade que vive em um mundo construído sobre as vigas frágeis da ilusão e do autoengano, em sua busca frenética e frustrada de um sentido para a vida e a persistente recusa em aceitar o fim definitivo e a inexistência de uma outra vida após a morte. Do outro, o mundo real, a ciência e aquela minoria que optou por não se iludir.Quem for capaz de se armar com um mínimo de coragem e honestidade intelectual vai encontrar a inequívoca coerência deste breve ensaio fragmentado em aforismos que abordam de uma forma não linear desde estados de consciência até constatações mundanas. Muitos dos Textos que compõem o ensaio não são leituras recomendáveis para leitores sensíveis ávidos por livros de autoajuda – o termo “Destrutivos” do título nada mais é que um aviso quanto a isso…