Embora haja um debate considerável dentro da bolsa feminista sobre o que constitui o feminismo,existem vários temas comuns na maioria das definições. Em primeiro lugar, supõe-se que, coletivamente, as mulheres têm sido e continuam a ser negadas poder e privilégio por causa de normas de gênero, papéis, responsabilidades e suposições. Em segundo lugar, é a desigualdade estrutural que molda a posição e a posição das mulheres, não ações pessoais ou circunstâncias individuais. Em terceiro lugar, é inerentemente ativista na orientação, preocupada em “desafiar o status subordinado (ou desfavorecido) das mulheres na sociedade em geral e em sua própria comunidade” (Gluck, 1998, p. 34).O feminismo não é, no entanto, uma ideologia, perspectiva ou movimento monolítico. Desde o ressurgimento do feminismona década de 1960, vários fluxos ideológicos se desenvolveram. Dentro de cada um deles, foram articuladas visões, pressupostos, processos, estratégias e desfechos diferentes, integrando-se, em diferentes graus, à prática do trabalho social (White, 2006). A Tabela 1 resume as perspectivas mais amplamente reconhecidas — liberal, radical, socialista e cultural (para um excelente relato do desenvolvimento histórico desses fluxos feministas, ver Echols, 1989). Hoje, as variações do feminismo liberal e cultural têm a maior influência sobre a prática feminista.