Josué significa “Jeová Salvador”, o mesmo nome na língua grega para Jesus. É um livro de conquistas e vitórias militares. Israel se submete totalmente a Deus, e não se lança com avidez à batalha, mas segue todas as instruções da Palavra de Deus. Eles entram na Terra Prometida passando através das águas do rio Jordão, miraculosamente divididas, uma figura da morte e ressurreição de Cristo. Cada inimigo era desbaratado pelo poder de Deus manifesto no exército israelita. Apesar de algumas derrotas causadas pela falta de fé do povo de Israel, o tema geral do livro é a tomada da terra que Deus havia dado, mas para isso era necessário expulsar os inimigos dela.Juízes é um triste contraponto ao livro de Josué. Ele trata do período de uma sucessão de juízes que sucederam Josué como governadores de Israel. Seu tema principal é o fracasso de Israel em tomar posse de toda a terra. Em vez disso, por indiferença ou fraqueza (ou ambos), eles não expulsaram os inimigos de Deus. Por isso esses inimigos, vez após vez, subjugaram e venceram Israel. Muitas vezes, por causa da desobediência a Deus, foram vencidos pelos inimigos; contudo, Deus em Sua maravilhosa misericórdia suscita-lhes um libertador toda vez que precisam.O nome Rute pode significar tanto “satisfeita” quanto “beleza”; ambos parecem muito apropriados. Este livro, escrito durante o período dos juízes, é animador como a luz de uma brilhante joia cintilando na escuridão. Noemi, com seu marido e filhos, havia deixado Israel, o lugar que Deus tinha designado para eles, para habitar em Moabe. Lá, ela perdeu o marido e seus dois filhos. Noemi é uma figura da nação de Israel fora de sua terra, desolada e sem esperança.Samuel é primeiro dos vários profetas levantados por Deus devido ao grave fracasso do sacerdócio. Os sacerdotes se sucediam, os profetas não; eles eram chamados estrita e pessoalmente por Deus. Mas o fiel cuidado de Samuel por Israel não foi devidamente apreciado, e eles exigiram um rei. Deus permitiu que o povo tivesse o que queria e deu-lhes o rei que desejavam, Saul, o homem mais alto de todo o povo. Ele começou bem, mas declinou rapidamente do propósito de obedecer à qualquer palavra de Deus, então o Senhor decretou que o reino de Saul havia acabado (15:26).Em segunda Samuel descreve o reinado de Davi. Levantado apenas para o trono de Judá inicialmente, ele reinou em Hebrom por sete anos e meio; depois, também, sobre as outras tribos de Israel por mais trinta e três anos. Ele é uma figura de Cristo sob o aspecto da conquista gradual de todas as nações ao redor de Israel. Isto é visto especialmente nos dez primeiros capítulos.A partir do capítulo 11, contudo, vemos um triste e surpreendente contraste, com o mesmo rei Davi falhando totalmente em simbolizar Cristo. Então somos confrontados com as dolorosas lições da desobediência de Davi aos bem-aventurados princípios do reinado do Senhor Jesus Cristo. As conseqüências governamentais disto são mostradas de tal forma a causar uma profunda impressão da fidelidade e verdade de um Deus que não ignora a desobediência dos Seus.Absalão, filho de Davi, no terrível ódio contra seu pai, torna-se uma infeliz figura do Anticristo: aparência e personalidade atrativas, e palavras suaves como manteiga. Deus, contudo, preservou Davi e Absalão morreu de forma humilhante. Entretanto, o reinado de Davi nunca mais recobrou o vigor dos primeiros anos.Assim Davi, apesar de ser um crente genuíno, amado por Deus, nos ensina claramente que um homem, mesmo fazendo o seu melhor, não pode ter nas mãos a proeminência e autoridade sobre outras pessoas. Cristãos, levemos a sério a pertinenteadvertência deste livro: não procuremos lugar de autoridade no governo!www.palavrasdoevangelho.com