Parmênides é um dos diálogos de Platão. No diálogo é apresentado eminentemente questões referentes à tese das formas inteligíveis, à ontologia platônica e ao Um (ou Uno ). É geralmente considerado como um dos mais difíceis, enigmáticos e desafiadores diálogos de Platão. Parmênides acreditava na unidade e imobilidade do Ser, e que esse Ser é uno, eterno e imutável. Zenão definia Deus como eterno e tendo também como atributo a Unidade. Ele não teria atributos da multiplicidade como ser limitado e móvel, nem imóvel e ilimitado, pois essas são características do não-ser. Parmênides pergunta a respeito se essas formas seriam unas, e Sócrates responde que sim, pois elas manteriam sua unidade mesmo estando em lugares diferentes. O Parmênides se presta a uma grande variedade de interpretações, as quais dependerão o sentido e o significado não só do diálogo, mas do conjunto da obra de Platão.