Este texto, como aliás o diz o subtítulo, é um ensaio filosófico sobre uma psicologia dos géneros, o masculino e o feminino (e o que isso possa eventualmente significar), e o seu reflexo na identidade de dois grandes períodos da História da Humanidade: um, aliás, já vivenciado, quer no que de positivo, quer no que de negativo daí adveio; e um outro, neste momento, já a fazer o seu caminho, erradamente conotado apenas não com o que de positivo ele objectivamente traz, mas, com o que de positivo ideologicamente ele pode trazer – e deixando, inclusive, de lado o que de negativo ele possa originar.Trata-se, sobretudo, de um ensaio filosófico sobre uma psicologia dos géneros e não de um ensaio psicológico, porque se trata de pôr a descoberto os efeitos nocivos concretos e reais do niilismo no modo como cada género se auto-define (por oposição ao género contrário), e, consequentemente, nas implicações histórico-políticas e sócio-culturais do reflexo destas fabricações niilistas nas sociedades humanas ao longo dos tempos.