COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO CAFEEIRO, EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES
Recomendações para a Nutrição
Os estudos de composição química do cafeeiro iniciaram-se no IAC antes de 1900”
e foram se aperfeiçoando ao longo das últimas décadas por diversos autores da ESALQ e IBC, servindo como uma das bases para as recomendações de adubação. A atual publicação considera as notáveis diferenças de matéria seca e, consequentemente, de composição química dos cafezais cultivados em regiões relativamente novas como as do Cerrado que, pelo fato de serem mais quentes e, por vezes, irrigadas, exigem maior aporte nutricional em decorrência dos maiores desenvolvimentos vegetativos e produtivos. Também considera-se a ampla, porém direta discussão do aperfeiçoamento das técnicas de nutrição com conhecimentos novos dos últimos anos, que estamos refinando na pesquisa, propondo fórmulas de nutrição, tabelas práticas e considerando ajustes dos níveis nutricionais em função de diversos fatores, buscando uma prática mais sustentável. O livro também apresenta grande riqueza em seu “material e métodos”, servindo de “guia” prático sobre como formar lavouras de boa produtividade nas três regiões estudadas e similares a elas, com detalhamento climático e de práticas de manejo, além de orientações técnicas de nutrição e irrigação.“Este livro foi escrito por pai e filho, ao longo de dois anos em suas casas, mas também no quarto de muitos hoteis de cidades cafeeiras em que trabalhamos, sempre após um longo e produtivo dia de trabalho na cafeicultura, Graças a Deus!” FelipeOs autores
(…) A cafeicultura brasileira vem se expandindo para novas áreas e tem evoluído grandemente nos últimos anos, com aumento de produtividade e de qualidade. (…) Com isso, as práticas de manejo no campo precisam ser revistas e melhoradas constantemente. É disto que trata a presente publicação.
O papel de consultores, como os Santinatos, é de grande relevância nesse cenário. Eles juntam os resultados das pesquisas realizadas nas várias instituições com seus conhecimentos e experiências do dia-a-dia de visitas a cafeicultores, filtram o que dá certo e o que não funciona e, assim, colaboram com o avanço do conhecimento e a implantação de melhores praticas. Mas, não só isso: retro-alimentam e ajudam a estabelecer prioridades para novas pesquisas.Roberto e Felipe Santinato foram além. (…) Heitor Cantarella Pesquisador Científico, Diretor do Centro de Solos e Recursos Ambientais, IAC.