O propósito da pesquisa (Livro) é verificar a aplicabilidade da teoria do Modelo Mental do filósofobritânico Kenneth Craik como um instrumento de apoio à tomada de decisão. A relevância dotema reside na oportunidade de aprimorar o processo decisório, sob o assentimento de suaadaptabilidade aos problemas mediante o uso de Modelo Mental, designando-o comoimportante ferramental de apoio à decisão ante a rapidez de resposta exigida num mundovolátil, incerto, complexo e ambíguo. Para alcançar esse objetivo realizou-se uma pesquisabibliográfica e documental, empregando a metodologia descritiva e analítica, focada nadecisão tomada pelos Estados Unidos da América em 1945 acerca da utilização da bombaatômica sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, sob o pressuposto de encurtar aSegunda Guerra Mundial e poupar vidas norte-americanas; sendo então a referida decisão oobjeto de pesquisa delimitado no tempo e espaço mencionados. O trabalho apoiou-se na teoriado Modelo Mental, segundo a qual o ser humano é capaz de carregar em sua mente umModelo Mental da realidade externa, em que se é possível experimentar variadas alternativase concluir qual delas é a melhor; contrapor-se a futuras situações antes do advento delas;utilizar o conhecimento de eventos passados ao lidar com o presente e o futuro; e reagir deforma segura e competente nas ocasiões de emergência. Foram investigadas a origem e aevolução da teoria, bem como buscou-se reconhecê-la como um instrumento de apoio àtomada de decisão. Em retrospecto, foram reavivadas as informações que estavam acessíveisaos norte-americanos em 1945 e analisou-se a aplicabilidade da teoria do Modelo Mental noprocesso decisório quanto ao uso da bomba atômica sobre as cidades japonesas. Por fim,concluiu-se que a teoria do Modelo Mental de Kenneth Craik possui uma eficienteaplicabilidade como instrumento de apoio à tomada de decisão. No entanto, restringe-se o seuuso principiante para as situações com suficiente tempo para a resolução dos problemas, demodo a permitir o abrandamento dos vieses inerentes à subjetividade da teoria.