Estamos comemorando os 50 anos do efetivo reconhecimento da Fisioterapia, no Brasil, um tempo de crescimento e avanço em várias direções e sentidos no estabelecimento de nossas especialidades. Pediatria e Neonatologia tem participado desta construção, em verdade, ocupado a vanguarda neste desenvolvimento. Faz poucos dias, encontrei em uma revista, tipo sala de espera, e nem perguntem, pois, não faço a menor ideia sobre a data da publicação. Mas, o título se constituía em uma grande sincronia entre o especial momento de nossa profissão e este livro. A inquietude de Leonardo da Vinci, quanta intensidade de movimento cabe em um título como esse? Quantos desafios se perfilam diante de uma oportunidade como essa? Acredito eu, a inquietude é capaz de produzir resultados incríveis, como por exemplo, “Neonatologia e Pediatria: diálogos contemporâneos”, coletânea de produção científica que, como uma bela sopa que se prepara com carinho para os filhos, coloca em seus ingredientes profissionais reconhecidamente de elevado destaque e colegas que iniciam os primeiros passos na jornada profissional. Somente a inquietude de Da Vinci pode justificar o encontro entre o desejo de crescimento e o desprendimento dedicado à cada linha, organizado pela Profa. Isis Nunes Veiga, uma destacada referência na Fisioterapia, que mantém o equilíbrio adequado ao texto. Em Neonatologia e Pediatria: diálogos contemporâneos, experimentamos um conteúdo que alcança pertinência terapêutica envolvendo características evolutivas e comportamentais, demonstradas através de respostas às demandas ambientais, desde a vida intrauterina, desenvolvimento motor e realização de tarefas relacionadas à transferência e locomoção, cruciais para a vida.