Igor parecia querer me colocar em uma redoma de vidro. Seu jeito meloso e de um cuidado completamente desnecessário às vezes me deixava irritada. Essa parte era bem xarope. Mas por outro lado, eu amava o jeito que ele estava um grude em mim. Não importa que já estávamos há mais de um ano juntos, eu ainda me sentia completamente viciada nele. Não tenho conhecimento científico de quanto tempo dura o fenômeno químico da paixão, mas sei que a minha por ele ainda aumentava, ao invés de começar a diminuir.