O terceiro olho é a porta que se abre para o espaço da consciência e do mundo interior. É também o principal órgão para governar e despertar o corpo de energia. Assim, na prática, o terceiro olho atua como um “interruptor” que pode ativar frequências mais altas do corpo energético e, consequentemente, levar a estados mais elevados de consciência.
Do ponto de vista terapêutico, a experiência profissional me mostrou que muitos pacientes se sentiram melhor quando se conectaram com o terceiro olho, independentemente da natureza de seus problemas. Devido à sua função de comutação, assim que o terceiro olho é ativado, o movimento de várias correntes de energia tende a começar. O que envolve o ajuste automático de um grande número de distúrbios físicos e emocionais, um processo que pode ser definido como um tipo de auto-acupuntura. Além disso, mesmo o processo inicial de despertar o terceiro olho tende a nos colocar em contato com os planos mais profundos da personalidade, o que por si só implica uma importante ação terapêutica. É claro que não estou sugerindo que seja suficiente conectar-se com o terceiro olho para curar tudo, embora o potencial deste centro seja tão grande que não me surpreenda que nas próximas décadas se desenvolvam mais e mais “terapias do terceiro olho”.
Do ponto de vista espiritual, os textos que comparam o corpo a um templo são encontrados nas tradições cristã e hindu. Se quiséssemos desenvolver essa analogia, equipararíamos o terceiro olho ao portal do templo. Atravessar este portal vai do profano ao sagrado, do estado em que você lê e pensa sobre a vida espiritual até o estado em que começa a experimentar. O terceiro olho sempre foi considerado por aqueles que procuram se conhecer como uma das jóias mais preciosas, daí a pedra preciosa que é colocada na testa das estátuas dos Budas.