“Depois deste livro, nenhuma tentativa de elencar as bases principiológicas e os fundamentos dos julgamentos e das escolhas políticas da cúpula do judiciário pátrio poderá desconsiderar a proposta de interpretação nele contida ou seu alerta quanto ao “extremo perigo na subordinação que se presume quando o presidente do Supremo Tribunal Federal nomeia como assessor especial um general da reserva que acabara de deixar a chefia do Estado Maior do Exército, indicado pelo comandante do Exército, depois nomeado ministro da Defesa e substituído por outro general, e passa a receber mensagens públicas de membros das Forças Armadas, em tom de ameaça, a respeito das expectativas quanto às decisões da Corte, que terminam, coincidentemente, atendidas”.
Wilson Ramos Filho, do prefácio desta obra.