Quando o casamento cai na rotina, ele acaba se desgastando. Nesse contexto, é preciso estar ALERTA, uma vez que, quanto maior for a rotina, em muitos casos, maior será a falta de diálogo e o desânimo, e serão cada vez menores os gestos de carinho, afeto, e até mesmo o entusiasmo com a relação.A busca por novas alternativas, eventos e atividades que acabam apimentando a relação podem ser alternativas que facilitam uma nova dinâmica entre um casal. Sobretudo, é necessário que se tenha e que se aplique a CRIATIVIDADE, uma vez que a “rotina é uma organização excessiva”, que pode ser modificada através da alteração de alguns horários, ou até mesmo inserindo outras atividades que acabam entretendo o casal. Essa é uma boa forma de reorganizar essa rotina. Agir mecanicamente em uma relação é o mesmo que substituir o prazer pela simples forma de agir insipidamente sem “euforia”. Tal atitude desgasta a relação, podendo até mesmo levar a um potencial divórcio.Assim, o casal deve criar mecanismos, a fim de evitar que o diálogo diminua entre o casal. Afinal, se levar em consideração todo o tempo que a pessoa passa no trabalho, trânsito, escola/faculdade, igreja e outras atividades, é possível chegar à conclusão de que o casal, em virtude de sua rotina, acaba passando mais tempo com outras pessoas do que com o próprio familiar ou cônjuge. Para complicar ainda mais a situação, no tempo que ambos têm para conversar, acabam assistindo televisão, ou se distraindo no computador ou celular/smartfone. Essas tecnologias são criadas para auxiliar e entreter, porém, acabam sendo usadas para afastar ainda mais o casal.Entretanto, no pouco tempo que têm para estar juntos, deveriam tratar de projetos, orar, dialogar com os filhos e, sobretudo, compartilhar as novidades que surgiram ao longo do dia. Isso é criar afinidade entre o casal, que ficará cada vez mais próximo. Assim, os cônjuges devem ter como regra ter um momento diário separado para conversar e compartilhar entre si. Na verdade, essa regra deve valer para toda a família, pois o pai/mãe que não tem tempo para ouvir e cuidar de seus filhos quando pequenos, na maioria dos casos, terão forçadamente que assisti-los na cadeia ou nos centros socioeducativos.