A agricultura mundial vem se desenvolvendo a cada dia, principalmente no período após a Segunda Guerra mundial, com a chamada Revolução Verde, que trouxe ao Brasil e outros países novos paradigmas na agricultura como um todo. Neste contexto, foi observado o crescente uso dos agrotóxicos no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, aonde nos últimos anos os programas de análises de resíduos de agrotóxicos vêm atuando, mais ativamente. Com isso foi concebida a hipótese de que os alimentos ofertados para a população fluminense nos últimos anos estão expostos a níveis insatisfatórios de resíduos de agrotóxicos, para a realização deste trabalho, foram utilizados dados dos programas de monitoramento presentes no Rio de Janeiro como o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) da ANVISA, dados do Fórum Estadual de Combate aos Impactos de Agrotóxicos (sobretudo as amostras dos produtos: Tomate, pepino e goiaba), além de bibliografias especializadas, bem como matérias de jornais; como subsidio para a composição deste trabalho e de seus resultados. As amostras coletadas estão classificadas em Satisfatórias (quando os níveis de agrotóxicos encontrados nas amostras estão dentro dos limites estabelecidos pela ANVISA, além de ser um produto indicado para a cultura analisada) e Insatisfatórias (quando não atende pelo menos um dos parâmetros analisados, ou seja, encontram se acima do limite recomendando para a cultura ou o uso do agrotóxico não é permitido para a cultura alvo da amostragem). Neste trabalho são abordados também os diferentes aspectos da utilização dos agrotóxicos no Brasil e no Rio de Janeiro, assim como suas definições, principais benefícios e potenciais danos ao meio ambiente e saúde dos produtores e consumidores. Os resultados alcançados por este trabalho foram a comprovação do aumento dos índices de produtos tidos como “insatisfatórios” de amostras coletadas pelo FECIA no Rio de Janeiro nos períodos 2014 e 2015.