Como vivem os cuidadores de idosos no Brasil, que trabalham 12 horas, 18 horas ou até 24 horas? O que os conecta com o ato de cuidar e como estabelecem estratégias de proteção para as extenuantes jornadas de cuidado? Esta publicação começou numa pesquisa de doutorado em Gerontologia e, igualmente, é parte da mesma pesquisa. Se existe “fuga”, no sentido de deslocamento de uma realidade para outra é porque o cuidador também sente a existência do desespero e o desespero também é permeado pela sensação de solidão.